Primeiro veio um rinoceronte em fundo Caravaggio, depois seguiu-se mais alguma fauna e até alguma flora. Esta avestruz é das últimas nesta arca, roubei-a a Miguel Branco. Acrílico em tela. Dimensões em cm 80 x 60
Eram apenas seixos de rio ou aparos de pedras mármore abandonadas à beira da estrada, que vou encontrando no caminho (Alentejo), e que em jeito de upcycling acabam por ganhar novas formas. Não gosto de lhe chamar escultura mas sei que é. Na verdade eu sinto-me apenas a abrir pedras. E cada pedra tem lá dentro algo mais. Eu, de rebarbadora na mão, sou o mediador (para não ser medium)
A minha casa é só lixo. Exagero claro, mas não estou longe. Grande parte do que tenho foi reaproveitado, reutilizado e resgatado, umas vezes das feiras, outras, mesmo do lixo. Agrada-me a ideia de fazer de Deus e de ressuscitar coisas e móveis. Como tenho uma veia de Bentham ou de Mill e revejo utilidade na iluminação, gosto particularmente de candeeiros.
Este é feito de uma antiga braseira da qual retirei as varetas substituindo-as por casquilhos com 2 lâmpadas de filamentos a armar ao pingarelho. Por artes mágicas dá 2 tipos de luz, luz quente, como na imagem, ou luz fria, como a das oficinas de automóveis que têm calendários com pneus e mamas.
A fotografia é paixão antiga.
Um dia ainda volto ao analógico, recupero o ampliador e os líquidos, as tinas, os papéis e a paciênca e tudo volta ao que era!
Video killed the radio star...
Durante tempos publiquei no instagram ~300 fotografias exclusivamente a preto & branco.
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Obrigado!
Talvez a impaciência seja a mola do meu desenho. Fossem aulas ou reuniões a verdade é que o tempo sempre se passou melhor com desenhos. Fossem traços automáticos, caricaturas, objectos ou as vistas das janelas por onde ansiava sair.
Aqui deixo alguns desenhos recolhidos ora dos cadernos de notas ora dos Moleskines urban sketching
João Oliveira Santos, Portefólio
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